(FONTE: REPRODUÇÃO)

Na era do streaming, o 'Dia do Disco' faz sentido somente nos nichos que cultuam o vinil.

 ANÁLISE – Hoje, 20 de abril, é o Dia do Disco. Mais precisamente, é o Dia do Disco fabricado em vinil. Consta que a data foi criada no Brasil, por vereador da cidade do Rio de Janeiro (RJ), em dezembro de 1978.

Embora a data em si seja controversa, já que nos Estados Unidos o Vinyl Record Day é celebrado em 12 de agosto, data em que o cientista norte-americano Thomas Edison (1847 – 1931) inventou o fonógrafo em 1977, o fato é que, na era do consumo da música via streaming, a data já faz bem menos sentido. Ou melhor, faz sentido somente nos nichos em que os LPs são cultuados como objetos de prazer.

Esses nichos são resistentes e vem crescendo ao longo dos últimos anos. Mas não a ponto de mudar a realidade. E a realidade é que a música é atualmente quase sempre consumida em telas – de celular, de computador ou de Smart TV – em formato digital.

Nesse mercado digital, disco é um quadrado nos aplicativos de música em que mal se pode ver a imagem da capa. O disco, como objeto físico, é produto associado a um passado.

Enquanto o CD praticamente vem sumindo do mercado fonográfico, o LP se torna a mídia física preferida de colecionadores de discos do século XXI, de quem nunca abriu mão do prazer de manusear a capa de um disco, conferir a ficha técnica no encarte e pôr o vinil para rodar na vitrola.

Ainda assim, é um público específico, pequeno em termos globais, embora esse público seja movido por um amor grande pelo disco. Para amantes do vinil, todo dia é dia do disco.

Fonte: G1 Pop e Musica

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